Agora que começam a tocar nos que vivem bem melhor é que o Governo começa a estar em perigo. Enquanto apenas se cortava nos mais desfavorecidos, nos apoios sociais a estes, era uma inevitabilidade e "todos" tinham que pagar os anos de desvario dos sucessivos governos — para o povo, em especial, era o governo do Sócrates. Agora, que começa a tocar a outros, de um nível mais alto, dizem que finalmente atingimos o limite. Bem dizia o Pacheco Pereira, há uns tempos atrás, que os pobres estão habituados a ter pouco, a aceitar a discriminação e não fazer valer os seus direitos, mas os da classe média, esses sim, seriam os que poderiam pôr em risco a austeridade. E agora vemos a imprensa todos os dias com notícias contra o governo, contra Passos Coelho, contra o PSD, quando há pouco mais de um ano eram exibidos ao povo como os salvadores da pátria. O CDS, antevendo o descalabro nas próximas eleições, tenta, como pode, demarcar-se das políticas do governo que apoiam, preparando já um cenário pós-apocalíptico em que terão muitas dificuldades em convencer as pessoas do efeito benigno deste partido. Os "senadores" que se vêem a perder grande parte das suas reformas chorudas não param de bramir contra esta austeridade. Pensavam que não se atreveriam... Onde a pobreza mora a hipocrisia reina. Uma revolta é possível, mas só à custa da hipocrisia em que cada um apenas olha aos seus interesses.
Um blogue com pretensões de fazer pensar, levantar dúvidas, desassossegar, incomodar. Lutamos por uma sociedade esclarecida, alerta e com sentido revolucionário, que não se conforme com este país de miséria, que condenou grande parte da sua população à "pobreza de espírito" e alienação total. Um país que ainda muito pouco mudou no seu paradigma civilizacional: Deus, Pátria, Família e agora, mais que nunca, entretenimento acéfalo. As verdades inconvenientes, as que não se falam, estarão em riste!
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Hipocrisia
Agora que começam a tocar nos que vivem bem melhor é que o Governo começa a estar em perigo. Enquanto apenas se cortava nos mais desfavorecidos, nos apoios sociais a estes, era uma inevitabilidade e "todos" tinham que pagar os anos de desvario dos sucessivos governos — para o povo, em especial, era o governo do Sócrates. Agora, que começa a tocar a outros, de um nível mais alto, dizem que finalmente atingimos o limite. Bem dizia o Pacheco Pereira, há uns tempos atrás, que os pobres estão habituados a ter pouco, a aceitar a discriminação e não fazer valer os seus direitos, mas os da classe média, esses sim, seriam os que poderiam pôr em risco a austeridade. E agora vemos a imprensa todos os dias com notícias contra o governo, contra Passos Coelho, contra o PSD, quando há pouco mais de um ano eram exibidos ao povo como os salvadores da pátria. O CDS, antevendo o descalabro nas próximas eleições, tenta, como pode, demarcar-se das políticas do governo que apoiam, preparando já um cenário pós-apocalíptico em que terão muitas dificuldades em convencer as pessoas do efeito benigno deste partido. Os "senadores" que se vêem a perder grande parte das suas reformas chorudas não param de bramir contra esta austeridade. Pensavam que não se atreveriam... Onde a pobreza mora a hipocrisia reina. Uma revolta é possível, mas só à custa da hipocrisia em que cada um apenas olha aos seus interesses.
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